Os Heróis da Era Moderna.
Superman, Aquaman, Spiderman. Muitos ‘Mans’ já passaram pelos nossos apurados olhos, seja na televisão, no telão do cinema, nos quadrinhos (época boa!), enfim, sempre se esteve presente no nosso meio comunicativo a presença destes ilustres salvadores de pobres humanos indefesos. Heróis superpoderosos, com poderes inigualáveis e de certa forma, conseguidas de maneira casualmente estranha. Uns adquirem força proveniente de seres alienigênas, outros já nascem com o dom, e outros ainda picados por criaturas que sei-lá-como se tornaram radioativas e que por acaso ganharam superpoderes(a.k.a. SpiderMan).
Com certeza, e sem sombre de dúvidas, já fomos fãs desses ícones fazedores do bem e da justiça. Cada tipo de pessoa, se identificando com seu personagem. “Eu sou o Super-Homem”, “Sou o Lanterna-Verde”, “Pikachu, eu escolho você!”, eram frases comumente ditas pelas crianças, e porque não, dos adolescentes (tirando o ‘Pikachu, eu escolho você!’) também.
Numa época onde as crianças tinham ser somente crianças, era bom ser herói desse jeito. Mas como sempre acontece, os tempos mudam! Os heróis não tem mais superpoderes, mas usam um poder diferente, mas que também pode salvar a humanidade. O pioneiro foi o Batman, que mesmo na época onde Kaléo era soberano na Liga da Justiça, já botou muita marra e muito herói marmanjo no chinelo com suas táticas ousadas de combate e tecnologia. Um herói sem poderes. Um herói humano, como eu e você. São esses os heróis da era moderna. Duvida disso?
Um dos escritores mais famosos da atualidade se chama Dan Brown. Não!
Ele não escreve quadrinhos, mangàs, ou qualquer outra mídia conhecida por mostrar-nos feitos heróicos.
Escreve histórias mesmo. Seu personagem principal, Robert Langdon, é um ícone heróico dos tempos modernos. Não que ele tenha poderes, mas seus conhecimentos, somados à inteligência, mais o raciocínio rápido, fazem dele um herói incomum. Já salvou o mundo de duas grandes ameaças, por meio de sociedades supersecretas. Quem nunca ouviu falar de Código da Vinci, com grandes mistérios e intrigas loucas. Ou ainda Anjos e Demônios, com toda a saga de “Onde será o próximo assassinato?” à lá Sherlock Holmes (por falar nisso, vem filme dele por aí!), um duelo de sabedoria e inteligência contra os Illuminati. E ainda em seu mais novo livro, que em breve farei um resenha (só tenho que terminar antes), O Símbolo Perdido, em que Robert tem de desvandar as intenções de um louco maçônico, que quer desvendar os segredos escondidos na capital Washington. Mistérios, mistérios, mistérios. São heróis com um estilo de vida intrigantes. As histórias começa como quem não quer nada, e logo após é aquele jogo de vida ou morte.
Enfim, reconhecemos que os novos heróis valorizam muito mais o pensamento, do que a força bruta. Isso também é refletido nos nossos novos jogadores. Tenho duas mesas constantes de RPG, uma com o grupo que joga comigo a bastante tempo, desde o começo, outra com um pessoal mais novo, uns recém-chegados, que conheceram o jogo e não largam mais. E o mais divertido, é que, alguns deles, pensam bastante durante a criação do personagem. Não saem mais ‘preenchendo as bolinhas’, olham as perícias, analisam o cenário, e decidem e que vão precisar usar mais frequentemente. Fiquei de boca aberta. Nem eu na minha época de novato fazia isso! (Risos).
Bom ver que temos bons reflexos com os jogadores desta nova era. Esperamos que possam conduzir o futuro do RPG de forma segura, e correta. Nada de RPG 2.0. RPG deve ter raiz.
E pra não perder a linha rpgística do Grimório do Arcano, aí vai a ficha do personagem principal do texto.:
Robert Langdon
Robert Langdon (nascido em 22 de junho de 1956 em Exeter, New Hampshire, Estados Unidos) é descrito como um Harrison Ford em "tecido de lã". Ele era um mergulhador na Universidade de Phillips Exeter, e jogou também polo aquático, na Escola Preparatória. Ele sofre de claustrofobia, o medo de espaços fechados, como ele caiu em um poço quando tinha 7 anos de idade. Conhecido por um problema de resolução de mente brilhante, ele tem uma memória eidética e um conhecimento enciclopédico de semiótica. Professor da Universidade de Harvard, ele ensina Iconografia Religiosa e Simbologia.
Características
Força: 1 – Langdon pratica natação, e isso lhe rende alguns músculos
Habilidade: 2 – Por praticar Pólo Aquático, tem reflexos apurados.
Resistência: 1 – Pra um humano comum, até que ele sobrevive bem.
Armadura: 0 – E se machuca bem também.
Poder de Fogo: 0 – Bem, em seus livros ele nunca arremessou nada!
Vantagens
Boa Fama – Mundialmente famoso por suas palestras, é bem reconhecido pelos mais renomados.
Investigação/Ciências/Medicina – O cara é sinistro, ‘meu’!
Desvantagens
Código dos Cavalheiros – Joga charme pra qualquer rabo de saia.
Insano Compulsivo – Robert Langdon não consegue ficar longe de estudos, e não recusará convites, mesmo que possa parecer uma silada.
Observações:
Robert Langdon age sempre compulsivamente, mas sob a pressão do perigo é que ele se mostra um grande pensador.
Habilidade Extra: Experiência nos Estudos.
Uma vez por dia, devido a sua grande experiência com estudos. Pode ter um sucesso em um teste de Perícia, independente de sua dificuldade.
Um abraço à todos!