16 de fev. de 2009

Um Pouco da história do RPG


Yey!

É isso aí, plena noite de segunda-feira, e eu postando aqui mais uma matéria um tanto interessante sobre RPG. Mesmo com muita dor de cabeça, devido a acordar de susto com o Sol reluzindo em minha fronte e achar que estava completamente atrasado para ir trabalhar. Mas o sacrifício é valido quando é pelo RPG, boa leitura!


UM POUCO DA HISTÓRIA DO RPG

Oficialmente, o roleplaying game surgiu em 1974, com o lançamento de Dungeons & Dragons pela empresa TSR, nos Estados Unidos da América. Inicialmente, o D&D era apenas um suplemento para um jogo de miniaturas chamado Chainmail ("cota-de-malha"), mas acabou por dar origem a um gênero de entretenimento completamente novo.

O D&D era um jogo relativamente simples se comparado a outros livros de RPG da atualidade, e não negava sua origem em jogos de guerra. Isso leva muitos a crer que o RPG mais "de representação" e menos "matar-e-trucidar" demorou a surgir. Poucos sabem, que praticamente junto com o D&D era lançado outro jogo mais complexo que já mostrava outra abordagem para o RPG.
Seu nome era Empire of Petal Throne e foi lançado pela prórpia TSR em 1975, alcançado pouco sucesso de vendas. O autor, o professor universitário M.A.R. Barker, abandonou os clichés das lendas medievais para criar um mundo completamente diferente, habitado pelos Ahoggya, Pe Choi e dezenas de outras raças bizarras que se inspiravam lendas astecas, egípicias e de outros povos da antiguidade.
Ao contrário, de masmorras genéricas e NPCs esteriotipados, a descrição detalhada do mundo chegava a incluir instruções para se comunicar na língua daquelas raças fantásticas. As regras não eram muito diferentes do D&D, mas a abordagem de "roleplaying" era bem diferente.

Isso mostra que desde o início o RPG mostrava que podia ser tanto um divertimento leve para adolescentes (invadir a masmorra/matar o dragão/pegar o tesouro), como um exercício de representação que permitia abordar as mais diversas experiências.

Durante o anos 80, enquanto o D&D confirmava seu sucesso com o lançamento do AD&D e conquistando milhões de jogadores pelo mundo, surgiam gêneros e sistemas alternativos:

» Super Heróis: com o sistema Champions, que além de ter iniciado um gênero trouxe um modo de criação de personagem baseado em pontos, acrescentando além dos Atributos e Perícias, Vantagens e Desvantagens que tornavam os personagens algo muito mais "tridimensional" e interessante

» Terror/Misticismo: como a série Storyteller (Vampire, Werewolf, etc), Call of Cthulhu (baseado em contos do escritor H.P. Lovercraft), entre outros

CyberPunk: originado no movimento literário da década de 80 que discute o impacto da informática e da realidade virtual no futuro próximo (CyberPunk 2020, entre outros)

Ficção Científica: baseados na literatura existente (Star Wars, por exemplo) ou totalmente inovadores (Traveller, o precurssor do gênero)

» Sistemas Genéricos: com diversificação de gêneros muitos autores passaram a buscar sistemas de regras que permitissem ao jogador conhecer todos os gêneros de RPG com apenas um sistema de regras. O mais famoso e bem sucedido é, sem dúvida, GURPS de Steve Jackson.

» Outros: definivamente entre o fim do anos 80 e início dos 90 surgiram sistemas para todos os gostos em todos os gêneros possíveis (militar, antiguidade, etc).

Hoje, existem centenas (provavelmente milhares) de jogos diferentes sendo publicados pelo mundo. E não há quem negue que o RPG veio para ficar.

RPG no Brasil


E pra quem acha que só sabemos de samba e carnaval, aqui também tem RPG (e do bom).

Até onde eu sei o primeiro jogo nacional é O Desafio do Bandeirantes lançado no início dos anos 90. Baseado no D&D e AD&D, substituiu os orcs e elfos por curupiras, sacis e outros seres das lendas brasileiras. Apesar de ter alcançado pouco sucesso, ainda pode ser encontrado em livrarias especializadas.

Alguns outros sistemas nacionais são: Tagmar (fantasia a la AD&D), Millenia (ficção científica), Invasão (Arquivo X tupiniquim), Trevas (terror) e Defensores de Tóquio (super heróis japoneses).

É importante parabenizar os esforços da Livraria Devir e da revista Dragão Brasil, que superaram as dificuldades de se publicar qualquer coisa nesse país e mantém vivo o RPG nacional.

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