3 de out. de 2009

Iniciativa 3D&T #6: Viagens - L.A.M. Linhas Aéreas Medievais.


3D&T

Saudações. Todos conhecemos e reconhecemos que os transportes aéreos, hoje em dia, são os transportes mais velozes que dispomos para nos deslocar com facilidade de um lugar para o outro. Na fantasia medieval, voar não é uma coisa tão simples. Mas, veja como é possível. Confira a Postagem da Sexta Semana da Iniciativa 3D&T!




Todos conhecemos e reconhecemos que os transportes aéreos, hoje em dia, são os transportes mais velozes que dispomos para nos deslocar com facilidade de um lugar para o outro. Na fantasia medieval, voar não é uma coisa tão simples. Você pode ser um mago, mas para que possa voar precisaria conhecer a magia necessária, e acima de tudo, ter energia suficiente para atingir o local de destino, o que na maioria das vezes gera umas noites de descanso, dependendo do lugar desejado. Teleporte pode até ser uma boa escolha, mas primeiramente você deve conhecer o local de destino, ou senão um catástrofe pode acontecer. Levando em consideração todos esses fatos, e pensando naqueles que tem a necessidade de ir para um local distante em tempo consideravelmente rápido, foi que Araudo Kathro, um jovem mecânico, conhecido por suas mais inovadoras idéias, resolveu criar meios de transporte aéreos em massa, economizando tempo, gastos e energia.

Ah! Tá, agora teremos Boeings na Fantasia Medieval?!

Não! Vamos então contar como Araudo teve esta idéia. Durante uma de suas andanças pelo vasto mundo, Araudo, ainda jovem, pesquisava algo que pudesse lhe mostrar uma idéia de como poderia realizar o sonho de seu adoecido pai, Herman Kathro. O sonho de um dia, conhecer todo o vasto reino, visto de cima, como uma águia, ou um dragão. E Araudo, jamais cansara de tentar realizar o desejo e sonho de seu pai. Caminhando por entre as costeiras das mais altas montanhas, encontrou uma criatura muito estranha.





Uma espécie de libélula, três pares de asas, e três enormes bolsas de ar. Seu corpo era extenso, quase que medindo um quilômetro de comprimento. Mas o que lhe chamou mais atenção, foi que a criatura não cansava de voar, parecia que sua vida era resumida aquilo. Voar. Planar. E não mais fazer nada. Araudo ficara admirando durante dias aquela sincronia perfeita de vôo. As bolsas de ar enchiam e esvaziavam, controlando sua altura, e a cada batida de asas, parecia se formar um furacão. Mas uma coisa o intrigava, a criatura não tinha patas, pernas, ou qualquer outro tipo de apoio, ela simplesmente voava. O jovem pesquisador então teve uma idéia. Voltou para casa, se trancou dentro de seu laboratório e começou a projetar uma máquina que conseguisse simular aquela espécie de vôo. Com isso, conseguiria acoplar assentos na parte superior da máquina voadora, permitindo que "passageiros" pudessem se deslocar. Araudo concluiu seu objetivo. O protótipo estava pronto, depois de dois anos de tentativas. Em escala menor (apenas dez metros), fez uma máquina muito semelhante à criatura vista no vale entre as montanhas. Em seu primeiro teste, convidara seu pai. O vôo durou uma hora inteira, e proporcionou ao pai a realização de seu grande sonho. Porém, Araudo havia se esquecido de criar um mecanismo de aterrissagem. Lembrando-se disso, tentou um frustrado pouso forçado, que acabou por tirar a vida de seu pai, destruir todo o equipamento de vôo, e fraturas suficientes para deixá-lo em coma por dez anos. Ao acordar desse coma, só se lembrava de uma coisa. A criatura do vale entre as montanhas. Ele precisava dela.






Foi atrás dela, com um cavalo, e um arco. Tinha uma idéia. Chegando ao vale, a criatura parecia estar a sua espera. Passou de cavalo cortando o vale como uma flecha, posicionou-se abaixo das bolsas de ar, e começou a atirar as flechas. Suas flechas acabaram, a criatura diminuiu a altitude de vôo, devido a perda de ar quente das bolsas. Araudo subiu pelas asas, alcançando a parte superior da criatura, e viu que era plano. A criatura retomou altitude, e Araudo ficou ali, admirando a paisagem.





A vista!


Ela, a criatura, inofensiva, parecia que estava a procura de algum homem corajoso o suficiente para subir em cima dela. Araudo pegou suas cordas, enlaçou o gigante voador, e tomando controle, conseguiu alterar sua velocidade e altitude. Perfeito. Como se fossem um. Retornou a sua cidade sem a criatura. Prometeu que voltaria para buscá-la, e começou um grande construção. A primeira, uma grande torre imensa, de quase quinhentos metros de altura, com uma espécie de gôndolas que permitiam pessoas subirem até o topo, onde havia um grande círculo em plataforma, de trezentos metros de circunferência. A construção levara mais vinte anos de sua vida. E depois sumiu. Os habitantes da cidade ficaram surpresos, para que uma grande construção como essa, se depois ele vai embora? Eis que ele retorna, após mais cinco anos acoplando assentos na superfície plana de Herthro (nome da criatura dada por Araudo, em homenagem ao falecido pai). Todos ficaram surpresos com o tamanho da criatura, que calmamente, e muito bem controlada, planava por sobre a base construída a vinte e cinco anos atrás. Ficaram admirados. Logo estavam todos voando junto a Araudo. Seu sistema de assentos alocava umas duzentas pessoas confortavelmente acomodadas, e seguras, é claro! Os regentes de outros reinos e cidades iniciaram também a construção de Torres, e após um tratado, passou-se a ser comercializada a viagem entre os locais de onde podem embarcar e desembarcar pessoas.

Estava criada a Kathro Viagens - Linhas Aéreas Medievais.

Por um preço de 5 Peças de Ouro é possível deslocar-se de uma cidade/reino em menos de um dia de viagem. Contando apenas com um Herthro, Araudo consegue sim fazer um bom serviço. Gerou empregos, como Controlador de Tráfego, Herthromoças e profissionais para trabalhar nas bilheterias, onde vende-se uma espécie de tira feita em aço, como comprovante de que o cidadão adquiriu a passagem. Araudo pretende adquirir mais um Herthro, ao descobrir que o que ele dispõe é do sexo feminino (não me pergunte como!). Regentes das províncias mais poderosas militarmente falando, estuda a contratação de Araudo como uma espécie de Intendente de Força Aérea. As propostas são boas, mas Araudo é uma pessoa boa.

Sobre Araudo Kathro.

Desde pequeno sua obsessão por altura era grande. Seu pai, durante as férias, sempre o levara nas mais altas montanhas da região para que ele visse as nuvens enquanto contava o sonho de alcança-las. Motivado peso sonho do pai, Araudo "construiu" o que diriamos a maior empresa de viagens da era medieval. Sempre muito motivado, Araudo tem sempre bom humor, sempre está sorrindo para as pessoas, e leva a vida guiado pelos seus sonhos. A criação de obra tão enorme para o impacto "tecnológico" não frustrou o frustrou. Pelo contrário, reverte o dinheiro arrecadado na criação de novas torres de embarque.

Araudo Kathro.
F0, H1, R2, A1, PdF2. Aliado (Herthro), Boa Fama, Riqueza.

Sobre o Herthro.



Nada sabe-se muito ao certo de onde essa criatura veio. Estudiosos de Escolas de conhecimento arcano dizem ser proveniente de um plano etério, do elemento vento. Essa parece ser a explicação mais plausível, lembrando que estamos em mundo repleto de fantasia. Vamos então a ficha do Herthro:

Escala Kiodai
F1, H2, R1, A1, PdF0. Vôo, Aceleração.

Herthro foi encontrado nos vales mais baixos dentre as montanhas mais altas. Não se sabe a sua origem, nem muito menos o seu objetivo. A criatura em seu comprimento cerca de 1km, suas asas são imensas, permitindo um vôo muito veloz e estável.

Planar Absoluto. O Herthro é capaz de planar fixo em uma posição, devido a pequenos detalhes aerodinâmicos de seu corpo, que o permitem controlar sua velocidade.

Bolsas de Ar Quente. Através delas Herthro consegue aumentar ou diminuir sua altitude, como um balão.

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