Guerras em Campanha – Parte 02
Lutem!!!!!
Parte 02
No último post vimos o conceito de guerra, do inglês saxônico wirre, do latim guerra, em espanhol, guierra, em italiano, haha! Zoeira. Mas vamos ai que interessa, e como prometido, introduzindo o RPG numa guerra de verdade.
*Mestre: ...e depois de todo aquela jornada vocês chegam junto ao exército do Reino. O inimigo, o reino vizinho, já estava pronto para combate.
[OFF]*Jogador 01: Mestre, posso analisar quantos somos e quantos eles são?
[OFF]*Mestre: Bem observado, digamos que vocês são 800 homens. O inimigo têm um exército de 40.000 homens, sem contar suas balestras apontadas para vocês, como que se soubessem que viriam por ali!
*Jogador 01: Meu Deus! São quase 50 homens para cada um de nós...
*Jogador 02: Caro amigo, admiro sua capacidade sobrenatural de numerar o contingente de uma guerra. Parece que já enfrentou muitas guerras antes.
*Jogador 01: Estamos mortos!
*Jogador 02: ...E até seu dom de clarividência.
*Jogador 01: Ah! Cala a Boca e tome sua Espada.
Guerras em campanhas são muito comuns. São poucos os cenários em que pelo menos não hajam sociedades em conflito generalizado. E que com certeza passam ou já sofreram com as retaliações da guerra. Mas quando o conflito é algo atual no cenário, e por algum motivo ou azar os dados os seus aventureiros se encontram no meio de uma guerra? O que fazer?
Bom, primeiro tocaremos no que atinge mais no jogadores, o combate em uma guerra. É necessário informar aos jogadores o passo a passo de uma guerra, as linhas de ataque, linhas de defesa, táticas ofensivas e defensivas de combate, ataque pelos flancos, ataque pela retaguarda (opa!), enfim, existem uma infinidade de táticas de combate, mas isso cabe mais se os jogadores forem posições de elite no comando da tropa. Aí deve ser necessário o uso da criatividade e observação em jogo (para administrar melhor um combate assim, seria bom um mapa de guerra, definindo onde cada unidade está. Posso bolar isso posteriormente).
Mas caso os jogadores sejam apenas combatentes pela defesa de seus ideais e estão ali seguindo ordens (ou não!), o que resta a eles é lutar. Mas, é certo que uma guerra é bastante demorada, mas, se forem realmente 50 contra Um, vai demorar um pouquinho né? Além de as chances de se morrer serão enormes.
É verdade. O número de pessoas é gritante, e o mestre também ficaria perdido com um combate insano deste, mas temos algumas soluções.
Em um exército, existem as patentes, que diferem os cargos e desígnios de cada membro. Numa guerra RPGística não seria muito diferente. Normalmente são enviados guerreiros um pouco despreparados, não passando de pessoas comuns armadas. Seus personagens com certeza não serão coadjuvantes no combate, eles, mesmo que combatendo como personagens normais, ainda são os heróis, logo, sua vantagem é absurda quando em combate com “meros mortais”. Mas o que fazer então? Para resolver um pouco essa questão, me veio a mente o jogo War, que no inglês quer dizer guerra. Em certa parte do jogo, para economizar peças devido ao crescimento da tropa dos jogadores, podem ser trocadas 10 tropas pequenas por 01 grande (que vale por 10 pequenas). Esse conceito de união também adaptável para o combate em RPG. Usando o 3D&T Alpha como exemplo, um exemplo de uma pequena unidade de combate (F1, H2, R1, A1, PdF0; podendo-se acrescentar algumas vantegens). Digamos que a unidade venha a valer por 10 membros do exército. Seria um “resumo”, já que mesmo pelo número de inimigos, seus danos não seriam relativos ao personagem. Quando o dano for dado em uma dessa tropas, é como se o personagem desferisse múltiplos golpes em cada um deles, deixando-os mortos ou incapazes de combater.
Essa questão pode ser adaptada para qualquer linha de ataque; Arqueiros e Lanceiros, adicionando o Poder de Fogo ao invés de Força; Cavaleiros, acrescentando um pouco mais na velocidade tendo em vista a velocidade de deslocamento.
Todavia, existem também aqueles que são os “generais”, os que comandam a batalha. Certamente um deles irá vir ao encontro dos jogadores pelo fato de se destacarem no meio de tantos combatentes. Aí sim, o desafio será melhor, podendo colocar uma ficha mais construtiva, e de um único personagem. Um general derrotado rende mais confiança aos aliados e experiência aos aventureiros, além de afetar a moral do exército inimigo.
Bom pessoal, essas são algumas das regras de combate. No próximo Post trarei mais regras, só que o foco será ESTRATÉGIA!
Abraços do Arcano,
Desta vez, sem “copy-plaste” nenhum! Hehe...
31 de mar. de 2009
Guerras em Campanha - Parte 02
Guerras em Campanha - Parte 02
2009-03-31T15:00:00-03:00
Fellipe Soares
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